Resumo: Anatomia do estado - Capítulo 2

Resumo: Anatomia do estado – Capítulo 2

Desde o a pré-história, os seres humanos formam alianças e praticam da cooperação para sobreviverem, em primeiro lugar, e em segundo, para prosperarem. Foi exatamente isto que Adam Smith mostrou em A Riqueza das Nações. após entendermos isso, veremos o que o estado é.

O ser humano sempre foi indefeso e, pela anatomia sem pelos e falta de força, por exemplo, sempre correu perigos na natureza. Para sobreviver, precisou usar a inteligência para produzir ferramentas para se defender; mais ainda, precisou se juntar a outros humanos e formar famílias e tribos. 

Daí o ser humano se enxerga como um ser social e que pode usar das vantagens da cooperação, ou seja, usar as habilidades dos outros indivíduos. Nesse estagio, o homem pode produzi flechas para caçar e colhe suas plantações. O homem que caça, agora, pode somente trocar sua caça que conseguiu com a flecha por legumes da plantação de outros indivíduos. 

Essa é a fórmula da evolução econômica e social humana: produção de bens e intercâmbio voluntário destes bens. Ora, se a produção tem sempre de preceder a depredação, podemos dizer que o livre mercado é anterior ao estado. Pronto, agora estamos prontos para entender o que o estado é.

Economia x política

O sociólogo alemão Franz Oppenheimer aponta duas formas de obter riquezas: a primeira é a forma econômica, onde os indivíduos produzem bens e trocam voluntariamente; o segundo é o meio politico, que é a forma que o estado faz, ou seja, ele destrói e parasita a propriedade alheia.

Fórmula perfeita do poder

No entanto, a fórmula perfeita do poder vem a agora, quando os bandidos têm uma sacada genial. Quando bandidos usam dos meios políticos para enriquecer, eles sabem que estão mais que destruindo a propriedade alheia, estão desincentivando o proprietário legitimo de produzir mais que o necessário para seu consumo. Se você souber que será roubado sempre que pegar seu salário, qual incentivo você terá de trabalhar mais?

Neste caso, o bandido está progressivamente perdendo sua fonte de renda. O que ele fará, portanto, é não mais destruir tudo de uma vez, mas seu bando protegerá as pessoas que enriquecem pelos meios econômicos para que outro bando não os roubem. Depois disso, ele cobrará “contribuições” anuais para manter a proteção que ninguém tinha pedido.

Finalmente, temos que a história da formação do estado se dá por bandidos que se perpetuaram por um longo tempo parasitando um grupo de produtores econômicos, legítimos. Agora, o bandido que antes era odiado pelos primeiros saqueados, comandam os filhos e netos das vitimas, que agora enxergam o criminoso como rei, alteza, dono “legítimo” da força coerciva e da tributação.

Espero que tenha gostado. Até o próximo capítulo.