4 Razões Para o Estado Brasileiro NUNCA falir

4 Razões Para o Estado Brasileiro NUNCA falir

Se você já teve algum contato com noticiários econômicos no Brasil, provavelmente já ouviu falar sobre o Brasil falir, virar uma nova Venezuela ou uma nova Argentina. “Se tal coisa acontecer, o Brasil vai falir”. Nesse post, quero mostrar razões pelas quais o Brasil NUNCA vai falir.

Anatomia do estado

Não, não estou fazendo alusão ao livro Anatomia do Estado. Quero mostrar quais são as bases econômicas de um país, em minha humilde opinião de um economista novato.

Poder monetário

O primeiro ponto é o que mais sustenta a máquina do Leviatã: a moeda. Temos que entender que, sem explicar exaustivamente sobre o que é a teoria monetária moderna ou a base do que é o dinheiro, podemos entender a moeda estatal como uma anomalia da natureza. 

Imagina se você, pessoa física ou jurídica, pudesse imprimir, numa impressora normal, dinheiro que tivesse utilidade em seu dia a dia. Se você tiver uma dívida de R$ 10.000,00, seria só você imprimir essa quantia e quitar suas dívidas. Já imaginou essa loucura?

Se você não pode por razões óbvias, por que então o governo pode fazer isso com lastro em cu de político? Essa anomalia, claro, põe na discussão o fato de o governo não poder ser destruído nem poder falir economicamente por poder imprimir o quanto de dinheiro quiser para quitar suas dívidas. 

Poder social

Não é dúvida pra ninguém, nem mesmo para os defensores do estado moderno e da democracia, que os governos têm forte poder ideológico sobre as pessoas. Nenhuma pessoa normal, fora do eixo antidemocrático, consegue imaginar uma vida sem eleições a cada 4 anos, obras públicas, assistencialismo em geral e trabalho com carteira assinada. 

Mesmo que o governo esteja morrendo financeiramente e não haja possibilidade alguma de que as contas públicas fechem no azul; mesmo se as estradas, os hospitais, as escolas e a segurança seja coisas obviamente fracassadas, as pessoas de forma geral não vão querer fazer seus próprios governos privados e  descentralizados. 

A massa vai preferir fazer manifestações, quebra-quebra e o que for preciso para mendigar coisas do governo e implorar para que ele seja eficiente. É claro que, à luz da Escola Austríaca, o governo nunca será eficiente, mas em nada muda o fato de que as massas na modernidade clamam pelo Leviatã.

Poder militar

Nesta mesma linha, podemos pensar que o governo democrático, para se manter, precisa de politicagem, populismo e assistencialismo social. Já imaginou a popularidade de políticos consagrados no Brasil sem o Bolsa Família ou qualquer outro programa social? Você pode concordar ou não com a ineficiência dessa anomalia economia, mas podemos nos dar as mãos e dizer que o poder social via assistencialismo é uma das pernas do governo. Sem ela, a popularidade e a própria necessidade da existência do estado no imaginário da população cairia drasticamente. 

Caso as coisas fossem assim, com o inevitável colapso econômico do estado, revoltas aconteceriam com mais facilidade. Mas não é assim que as coisas funcionam, e caso essa situação não mude, o colapso não do estado, mas sim da sociedade, é só questão de tempo.

Conclusão

Finalmente, para concluir, quero dizer que o argumento geral é que o poder do estado é bem maior que uma simples questão contábil. O estado pode falir 1 milhão de vezes, mas se esses poderes não serem quebrados, o leviatã sempre se erguerá. Falência é coisa de empresas e pessoas, já que elas respeitam a lógica econômica e as leis naturais da Economia. O estado não é assim. Ele é uma anomalia, algo estranho ao que deveria ser. 

Mas e aí, concorda comigo ou pensa diferente? De qualquer forma, deixe seu comentário aqui embaixo para nós discutimos o assunto.

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