Traficante conhecido como Peixão constrói ponte que liga pontos importantes comunidades do Rio de Janeiro.
No complexo do Israel, no Rio, se fazia necessário a construção de uma ponte que aliviaria o sofrimento e diversos moradores que eram obrigados a dar uma vota enorme somente para passar de um curso d’agua. Esta situação é bem normal nas favelas brasileiras, já que muitas vezes as favelas são construídas por ocupações de terras.
No primeiro mandato de Eduardo Paes como prefeito do Rio de Janeiro (2009-20013), o politico disse que a construção custaria em torno de R$ 3.000.000,00. Ele prometeu, mas não fez.
Em seu segundo mandato para a prefeitura (2013-2017), Eduardo Paes prometeu, desta última vez custando R$ 5.000.000,00. No entanto, mais uma vez o prefeito não cumpriu.
Foi então que entrou em cena o traficante de drogas Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão. Ele contratou a prestadora do serviço, o engenheiro, e conseguiu construir a ponte por meros R$ 300.000,00. Isso mesmo, 10% do primeiro orçamento do prefeito.
Neste ponto temos um chamado vácuo de poder não oficial. O governo se absteve de prestar os serviços que na cabeça de algumas pessoas é dever dele, e um outro tomou o poder e fez o serviço.
Não estou defendendo nem A nem B, mas quem você, leitor, considera mais prejudicial às pessoas: o traficante que construiu o que a população precisava por R$ 300.000,00 ou a vossa excelência de terno e gravata que orçou em R$ 3.000.000,00 e depois em R$ 5.000.000,00 algo que prometeu e não cumpriu?