Durante a consolidação do poder bolchevique, houve uma tendência em direção à centralização do poder político e econômico. O Partido Comunista da União Soviética (PCUS), liderado por Vladimir Lenin e posteriormente por Josef Stalin, emergiu como a força dominante na política soviética. O Estado comunista exerceu um controle cada vez maior sobre todos os aspectos da vida pública e privada, suprimindo a dissidência e a oposição política.

Os bolcheviques implementaram uma série de reformas sociais e econômicas radicais destinadas a transformar a sociedade russa de acordo com os princípios do comunismo. Isso incluiu a abolição da propriedade privada dos meios de produção, a coletivização da agricultura, a nacionalização da indústria e a implementação de um sistema de planejamento centralizado da economia. Essas reformas tiveram um impacto profundo na estrutura social e econômica da Rússia, alterando radicalmente as relações de poder e as condições de vida das pessoas.

Para manter seu poder, os bolcheviques estabeleceram um rígido controle sobre a mídia e a informação. A propaganda comunista foi usada para promover a ideologia do partido e glorificar os líderes revolucionários, enquanto a censura foi aplicada para reprimir a dissidência e a oposição política. O Estado comunista exerceu um controle total sobre os meios de comunicação, garantindo que apenas a narrativa oficial do partido fosse divulgada ao público.